PSD o Campeão Nacional é o Nanico Goiano, sob o comando de Vanderlan Cardoso

O Partido Social Democrático (PSD), presidido nacionalmente por Gilberto Kassab, é hoje uma das maiores forças da política brasileira. Além de ter 42 deputados federais, 15 senadores, 3 governadores e 885 prefeitos em todo o país, número que o coloca como campeão nacional em prefeituras, a legenda ainda ocupa três ministérios no governo Lula e detém o comando de estatais estratégicas, como a Codevasf em Goiás, sob o comando do senador Vanderlan Cardoso.
Apesar desse poder em Brasília, em Goiás o partido mostra fraqueza e falta de perspectiva, consequência direta da condução de Vanderlan.
Vanderlan: derrotas sucessivas e ganância pelo poder
Eleito senador em 2018 pelo PP, Vanderlan migrou para o PSD e assumiu a presidência estadual da sigla. Sua trajetória, porém, é marcada por fracassos eleitorais:
2020: disputou a Prefeitura de Goiânia, perdeu para Maguito Vilela.
2024: voltou a concorrer em Goiânia, mas terminou em um humilhante 5º lugar, atrás de nomes sem tradição política.
2024: no mesmo pleito, sua esposa tentou a Prefeitura de Senador Canedo e também foi derrotada, ficando em terceiro. A estratégia de lançar ambos simultaneamente foi interpretada como ganância pelo poder — e terminou em um duplo fracasso.
Comentaristas resumiram bem: “Vanderlan foi um fiasco”.
Representação mínima em Goiás
Enquanto o PSD lidera nacionalmente em número de prefeituras, no estado de Goiás administra apenas 3 cidades. Esse desempenho pífio compromete a capacidade de eleger deputados federais e estaduais, já que prefeitos são a base do apoio político.
No comparativo, outros partidos com muito menos estrutura nacional têm resultados bem mais expressivos em Goiás:
Podemos: 14 prefeitos
PDT: 11 prefeitos
PSDB: 7 prefeitos
PRD: 4 prefeitos
Solidariedade: 3 prefeitos
PSB: 3 prefeitos
Assim, o PSD aparece no mesmo patamar que legendas de menor porte, situação vergonhosa para uma sigla de peso nacional.
Pouca musculatura legislativa
A representação estadual e federal também é restrita:
Câmara Federal: apenas um deputado, o médico Ismael Alexandrino, ligado à saúde e ao segmento de atiradores.

Assembleia Legislativa: apenas dois deputados estaduais, Cairo Salim

e Wilde Cambão, número equivalente ao de partidos menores como Agir, Patriotas e Avante.

Um partido sem futuro?
As pesquisas mais recentes mostram Vanderlan com índices inexpressivos em qualquer cenário majoritário. Some-se a isso o fato de que o senador não abrir mão de disputar a reeleição ao Senado em 2026, que a cadeira de federal já tem seu preferido e que as vagas estaduais estão praticamente preenchidas com os mesmos nomes.
Diante desse quadro, resta a pergunta: quem, vai se aventurar a disputar uma eleição pelo PSD em Goiás, sob a liderança de um presidente considerado um grande fiasco politicamente?