O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a disparar críticas contra figuras da direita neste domingo (17). Em diversas postagens no X (antigo Twitter), ele acusou governadores de explorarem a imagem política de seu pai, atualmente inelegível e em prisão domiciliar.
Segundo Carlos, enquanto Jair Bolsonaro “permanece preso, debilitado e sendo lentamente destruído”, aliados próximos também sofrem perseguições, e milhares de pessoas seguem detidas após os atos de 8 de janeiro. Para ele, lideranças que se apresentam como representantes da direita estariam em silêncio diante do que chamou de violações de direitos humanos, preferindo se dedicar a projetos individuais e interesses do mercado.
Em outro momento, o vereador subiu o tom e afirmou que tais políticos agem “como ratos”, traindo a confiança popular em troca de poder. Na avaliação dele, esses nomes não apresentam liderança real e apenas buscam se apropriar do capital político do ex-presidente, de forma “patética e vergonhosa”.
Carlos também acusou governadores de se posicionarem publicamente a favor da anistia aos presos do 8 de janeiro, mas recuarem quando pressionados. Para ele, essa postura seria “covarde, oportunista e desumana”, já que prometem soluções e, na prática, se escondem atrás de justificativas técnicas para não avançar com nenhuma medida.
As declarações foram feitas um dia após Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, oficializar sua pré-candidatura ao Planalto em 2026. Além dele, também foram alvos das críticas de Carlos os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Ratinho Júnior (PSD-PR), todos apontados como potenciais presidenciáveis.
As publicações tiveram a adesão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), irmão de Carlos, que compartilhou os conteúdos diretamente dos Estados Unidos.
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